O Day Trade é uma forma rápida e ágil de operar na Bolsa de Valores. Como o nome sugere, as operações nesta modalidade são iniciadas e encerradas no mesmo pregão, com muitas delas durando apenas alguns minutos.
Se você comprar uma ação às 13h e decidir vendê-la às 13h45, você realizará uma operação de Day Trade.
O Day Trade tem muitas nuances, sobre as quais vamos falar ao longo deste post. Vem comigo, operador!
O que é Day Trade
Day Trade é uma operação de curtíssimo prazo, iniciada e encerrada no mesmo dia. Ela pode durar alguns minutos ou algumas horas, mas acontece dentro do mesmo pregão. Por serem operações rápidas, exigem atenção do investidor.
É bastante comum que as operações de Day Trade sejam feitas com ações na Bolsa. No entanto, operações com criptomoedas, opções ou contratos futuros também acontecem nessa modalidade.
O interesse de quem realiza Day Trade não é tornar-se sócio de uma empresa e acompanhar seu crescimento. Pelo contrário. Seu objetivo é lucrar com as variações diárias de cada ativo. Nesse caso, a volatilidade é uma característica do mercado que o investidor aproveita para conseguir lucros.
As operações de day trade são diferentes das de swing trade, também muito comuns no mercado financeiro. No segundo caso, as operações duram mais tempo – alguns dias ou semanas, contra as poucas horas ou minutos do day trade.
Enquanto um day trader está de olho na volatilidade diária do mercado, um swing trader está mais atento às tendências de mercado de maneira geral.
Posso fazer operações de Day Trade?
Qualquer investidor pode fazer operações de day trade. Contudo, é preciso saber que essa modalidade demanda certos conhecimentos, um perfil de risco específico e um alto nível de comprometimento.
Um day trader precisa estar atento ao longo de todo o pregão, porque é aproveitando o movimento das ações que ele consegue seus lucros. Por isso, o day trade costuma ser indicado para investidores com experiência no mercado e conhecimento sobre a dinâmica da renda variável.
Como são operações muito rápidas e com alto potencial de ganho, mas também chances de frustração de expectativas, elas podem acabar demandando demais de quem ainda está começando no mercado.
O day trade é um tipo de operação tão específica que tem, inclusive, custos diferentes de outras modalidades de negociação. Tanto as taxas cobradas pelas corretoras de valores quanto o Imposto de Renda sobre o lucro são diferentes dos negócios que duram mais tempo.
Vantagens e riscos
Operações de curtíssimo prazo e de caráter especulativo como o day trade envolvem uma certa dose de risco. O principal deles é o de que eventos inesperados ocorridos no meio do pregão acabem levando o mercado a se movimentar em direções opostas ao que era esperado.
Um risco real e frequente para quem faz day trade é a perda. Se você comprar ações de uma empresa esperando que elas subam, mas perceber que estão caindo, não há nada a se fazer a não ser arcar com o prejuízo.
Outro risco é a possibilidade de o investidor se deixar levar pelas próprias emoções ou pela falta de disciplina. A determinação ao estabelecer metas de ganho e limites para prejuízos é necessária, e não pode ser esquecida em momento algum.
Mas não só de riscos vive um day trader. Esse método tem diversas vantagens, como a agilidade: todo o lucro ou prejuízo de uma operação será apurado no mesmo dia. É preciso “zerar as operações” – ou seja, encerrá-las – sempre até o fim do pregão. Isso significa que, caso um negócio que você imaginou que seria lucrativo acabe gerando um prejuízo, ele estará limitado à perda verificada naquele mesmo dia.
Por conta disso, quem realiza operações de day trade normalmente não movimenta todo o valor nominal envolvido no negócio. Se no início do pregão comprou um lote de ações por R$1.000 e as vendeu, no fim do dia, por R$1.100, receberá um ganho de R$100 na sua conta. Se, por outro lado, as cotações tiverem caído e a venda no final do dia tiver sido feita por R$900, precisará pagar R$100. Apenas os saldos são realmente movimentados.
Isso permite que sejam feitas operações com alavancagem. Trata-se de um limite oferecido pela corretora de valores para que o investidor negocie um valor superior ao que ele realmente possui.
Dessa forma, o investidor pode realizar operações maiores no mercado. Assim, tem chance de obter um lucro nominalmente maior do que teria sem a alavancagem.
Para ter direito a usar o limite de alavancagem, o investidor precisa ter uma margem de garantia depositada na corretora. Ela representa um percentual do valor que poderá ser usado para fazer operações no mercado. Se houver um prejuízo que o investidor não consiga cobrir, a margem de garantia será usada para fazer frente a ele.
A margem de garantia pode ser mantida tanto em dinheiro na corretora quanto em outros ativos financeiros – como títulos públicos, papéis bancários e, em alguns casos, até mesmo em ações compradas na B3.
Quero aprender mais sobre Day Trade
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Respostas de 2
Bom Dia Charllão, estou aprendendo a nadar, ainda estou nadando cachorrinho, assim que conseguir dar umas braçadas estarei me matriculando em seu curso para nadar com os tubarões. O conheci numa tarde durante a live da touro e o elegi meu mentor. Obrigado pelo que já consegui enxergar ate agora. “Acredita Operador” Tamu junto e pra frente. Forte Abraço!